Nica está lutando para viver

Hoje, no dia 19 de janeiro de 2013, chegou a Nica, uma gatinha totalmente preta, de olhos pretos, e bem pequenina. Estamos lutando para que ela sobreviva. A pessoa desumana que a abandonou, ainda a tirou da amamentação, causando a bichinha uma fraqueza inigualável e uma desidratação radical.

Olhem os olhos da Nica... a membrana azul é que me mostra a gravidade da pequenina.

‘Tadinha, além de ter sido retirada do aconchego da mãe e abandonada, ainda perdeu seus dois irmãozinhos, com quem brincava. Tanto para um pequeno tempo de vida. A depressão está estampada na cara.

Estamos tentando tudo, desde de Interferon (0,5 ml via oral) – remédio que promete aumentar a imunidade da gatinha (Receita do Dr Izanagi Lindase M. Ferreira); até o soro caseiro. Segundo a minha amiga, já deram a ela antibiótico (que acho inviável para uma gatinha tão pequenininha) e um colírio – não parava de lacrimejar.

Foi trazida por uma senhora muito minha amiga, que estava com ela. Me contou que eram três gatinhos pretinhos, que foram levados para a Suipa, e cinco dias depois foram resgatados novamente, mas que dois morreram, e esta gatinha não saia de perto. Mas a gatinha dela – de cerca de 15 anos - não comia com ciúmes. Então trouxe para mim.

Acredito que ela deve ter um mês e meio, embora o peso dela seja de cerca de 15 dias.

Eu calço 35-36, e coloquei o meu chinelo ao lado dela para fotografar, e, olhem o tamanho da bichinha. Meu Deus, está muito fraca...

Pin cheirando a Nica

Bem, tenho fé em Deus que esta gatinha vai sair deste quadro tão crítico. Temos dado muito amor para ela, e, acredito que o AMOR é curativo. Até porque, quando eu estava com ela no Sol – nunca havia pego Sol – eu me deparei com um beija-flor de cerca de 3 cm, muito bonitinho, era preto, branco e azul, mas tão pequenininho que fiquei estatelada, arrepiada, olhando emocionada aquele “serzinho” bailando no jardim. O pior é que sei que é tão raro beija-flor tão pequeno que não me conformo de não ter fotografado. Porém, não havia tempo. Se eu fosse buscar a máquina, perderia tanta beleza. Ele se foi, voando alto, lindo! E eu fiquei ali parada, deslumbrada.

É isso aí, vou concentrar-me nos cuidados com a pretinha, até ela ficar forte e saudável, quando eu colocarei um nome nela.

Hoje é dia 21 de janeiro de 2013, ela foi para a Suipa, muito debilitada. Vamos ver.

Em 21 de janeiro, a gatinha não aguentou e morreu.

Estou muito triste, e,

mais ainda, revoltada com a marca de gente que abandona estes bichinhos,

tirando-os da mãe.

Eu acho que deveria ter uma Lei para puni-los.

Embora acredito se enquadre em “maltratos aos animais”.

Mas, tenho FÉ que a Justiça Divina vai tomar as providências.

Agradeço a atenção dada ao meu marido na Suipa,

e a explicação dos veterinários que informaram

que a taxa de sobrevivência é quase nula nestes casos.

Inclusive recebi um cartão com uma mensagem muito bonita,

sobre a perda.

Parabéns Suipa!